Acho que um não existe sem o outro. Excesso de movimento é exaustivo, excesso de solitude pode ser enlouquecedor. Encontrar a harmonia entre os dois é um caminho 💛
O engraçado é que, tenho vivido bastante pra dentro e dói mesmo, por isso, lendo o texto percebi o porque da minha vontade de viver um pouco para fora e ver o que lá tem de bom. Por outro lado, quanto mais cedo se aprende a conviver e renascer consigo mesma, melhor.
No fim, acho que não tem uma receita certa, cada hora mudamos a dose de realidade e anestesia para seguir vivendo. E concordo, precisamos aprender a conviver com nós mesmas, e isso pode ser feito também revezando com altas doses de comunidade. Como sempre mudamos, sempre vamos ter que "refazer as doses".
Esse texto me tocou muito, porque a minha crise constante é justamente essa briga entre os excessos: a realidade e a anestesia. Eu vivo pensando "queria ter essa vida", "queria ter aquela vida" e contantemente caio na real de que enquanto eu penso nisso minha vida vai acontecendo e eu não tô olhando pra ela, em qual dos dois extremos eu tô vivendo ou se tô vivendo em harmonia... Às vezes eu só queria ser o Seu Carlos hahahah
Achei muito forte você ter essa "sobriedade" de saber que fica querendo tantas vidas enquanto a sua vai acontecendo! Sério! Algo a se pensar, porque acho que em certos pontos todos fazemos isso e nem nos damos conta...
PS: Vou montar uma comunidade no Orkut chamada "queremos todos ser seu Carlos" e te mando o link 😂
O que dizer quando termino chorando? Me tocou em lugares que sei nem dizer, continuando a conversa que tivemos essa semana, mas principalmente a dança da harmonia entre anestesia e realidade. Sério, é como se alguém conseguisse colocar em palavras algo que estava tentando elaborar. De um jeito poético, bonito. Obrigada por esse cartão, amiga. Ele me tocou um montão por aqui.
As conversas com você me incentivaram a trazer esses textos pro Cartão, sabia? Eles estavam escritos e escondidos porque me sentia muito sozinha tendo esses pensamentos. E quando conversei com você foi uma faísca de "poxa, talvez mais pessoas se sintam sozinhas e confusas que nem eu tendo esses pensamentos!". Obrigada pelo incentivo de sempre, Naná 💛 E saber que ele te tocou é um dos melhores elogios!
Sinto mt a droga do movimento.. O tédio sempre foi mt próximo pra mim da depressão e da ansiedade. Tenho real pavor e é triste dizer q desde criança. Sempre falei q o único lugar q conseguia ficar em paz sem fazer nada é na praia. Sou de sp mas comecei uma "vida nômade" q há anos queria tanto e fui pra cidades de praia. Hj me sinto ansiosa e inquieta na praia. Por mt tempo usei viagens como a minha salvação, meu pequeno milagre. Em períodos depressivos eu viajava e voltava outra, eu sabia q se tudo tivesse ruim eu poderia viajar e haveria algo que ainda me faria brilhar os olhos ou sentir mesmo. Dps da pandemia e de mts mudanças internas tive medo de voltar a viajar, de ir viajar e descobrir q não me dá mais essa sensação. Passei a ter ranço de hostel por ex kkk e fico em conflito com isso. Hj no início dessa vida nômade eu to com medo de estragar o q tanto amo que é o novo, a viagem, as experiências, como se a gnt fosse forçando a adrenalina pulando níveis mt altos até q a montanha russa mais radical do mundo já não dá mais frio na barriga. Dps q viaja o mundo e já passa a não ter mais tanta graça assim, o q vai ter? E confesso q dps de tanto tempo afirmando tudo o q eu não quero pra minha vida e gostando de qm sou, hj eu me pego recorrentemente pensando que só queria ter nascido uma pessoa mais tradicional, com meu trabalho, casa, família e seguindo o roteirinho de vida pré programada (q tantos nômades menosprezam e acabam incentivando na internet hehe), mas talvez com menos angústia
Êta Rafa, dilemão esse... Sem dúvidas seria muito mais confortável querer ter uma vida "tradicional", talvez se tivéssemos menos acesso a tudo que esse mundo tem de diferente e bonito teríamos menos ansiedade de movimento? Talvez? Não sei. E ver outras pessoas desbravando o mundo sempre com sorrisos nas redes sociais não deve ajudar.
Esse medo de estragar a viagem pra mim é sempre presente, até porque cada vez mais a transformo em trabalho, e isso muda a forma como viajo (o que evito, mas tem vezes que é necessário). Perder esse brilho na vida é muito triste, acho que precisamos estar constantemente buscando novos brilhos, mesmo que nem todos sejam uma "fogueira imensa", mas buscar pequenos brilhos. Falamos disso no último episódio do podcast Viajante Sem Pauta, sobre as dores do retorno de longas viagens. Talvez você goste desse episódio, viu? Teve um psicólogo na bancada fazendo reflexões fo-dás-ti-cas que podem te fazer refletir sobre a tua jornada 💛
Amei seus textos! Entendo muito o que diz sobre não querer ser a anestesia de alguém e viver esse conflito. Eu parei com o Instagram por conta disso, mas sinto que quero me expressar de outras formas. Não tenho respostas pra isso também, mas saiba que os seus textos me fizeram sentir acolhida em saber que não estou sozinha nesse sentimento 🤍
É um sentimento muito confuso esse de não querer ser anestesia para alguém, mas ao mesmo tempo querer um pouco da dose da anestesia de outros, né? Ainda estou tentando encontrar esse caminho pra continuar me expressando e compartilhando por essas telinhas. Me sinto menos sozinha com vocês se identificando também, obrigada, Raquel! 💛
Tocou demais em mim! Vivi muuuuito tempo anestesiada, aí passei por uma fase de excesso de realidade rsrs que me fez muito mal tbm. Agora tô buscando a tal da harmonia (obrigada por trazer a diferença com equilíbrio, vou aderir). Lindo texto! Toca a alma <3
Alanaaaa, tu por aqui! Pois é, mulher, acho que eu estava paralisada com o excesso de realidade, me fez mal também. Agora tô tentando encontrar essa harmonia pra vida ficar mais vivível. E que elogio lindo tocar a alma de alguém! 🥹💛
Lanna, me sinto caminhando junto da sua escrita nesses dias que preciso permanecer onde estou.
Ontem mesmo encontrei uma foto em que estava com meu mochilão nas costas e pensei que quero estar assim novamente, ajeitada para conhecer mais vidas por aí.
Mas por hora vou dosando as porções de anestesia e sobriedade como você muito bem colocou! Obrigada por compartilhar 💛
Ai Josi, a vida é muito doida né? Eu escrevi uns textos que quero compartilhar aqui ainda sobre essa ânsia que temos. Quando estamos parados muito tempo, queremos movimento. Quando estamos nos movimentando, temos saudades de estar paradas 🫠 No fim os dois são maravilhosos e amo, só tô aprendendo a dosar as porções. Feliz que se identificou!
Meu deus, esse dialogo!!! 🥺🤏 Acho que todo mundo queria ser um pouquinho do Seu Carlos de vez em quando.
SIM! Esse diálogo me marcou demais, sempre que fico "bêbada com o excesso de notícia", lembro dele e tento me acalmar 🫠
Creio que o equilíbrio é tudo, o movimento, sim, é maravilhoso, mas a quietude e estar consigo sem medo do ócio, é divino!
Acho que um não existe sem o outro. Excesso de movimento é exaustivo, excesso de solitude pode ser enlouquecedor. Encontrar a harmonia entre os dois é um caminho 💛
O engraçado é que, tenho vivido bastante pra dentro e dói mesmo, por isso, lendo o texto percebi o porque da minha vontade de viver um pouco para fora e ver o que lá tem de bom. Por outro lado, quanto mais cedo se aprende a conviver e renascer consigo mesma, melhor.
No fim, acho que não tem uma receita certa, cada hora mudamos a dose de realidade e anestesia para seguir vivendo. E concordo, precisamos aprender a conviver com nós mesmas, e isso pode ser feito também revezando com altas doses de comunidade. Como sempre mudamos, sempre vamos ter que "refazer as doses".
Esse texto me tocou muito, porque a minha crise constante é justamente essa briga entre os excessos: a realidade e a anestesia. Eu vivo pensando "queria ter essa vida", "queria ter aquela vida" e contantemente caio na real de que enquanto eu penso nisso minha vida vai acontecendo e eu não tô olhando pra ela, em qual dos dois extremos eu tô vivendo ou se tô vivendo em harmonia... Às vezes eu só queria ser o Seu Carlos hahahah
Achei muito forte você ter essa "sobriedade" de saber que fica querendo tantas vidas enquanto a sua vai acontecendo! Sério! Algo a se pensar, porque acho que em certos pontos todos fazemos isso e nem nos damos conta...
PS: Vou montar uma comunidade no Orkut chamada "queremos todos ser seu Carlos" e te mando o link 😂
Lana, ler isso trouxe um pouco de conforto. Ou desconforto. Me fez lembrar de um livro que queria ler o mais breve possível. "O deserto de tártaros".
Confesso que ri com o "me trouxe um pouco de conforto. Ou desconforto." É exatamente assim que me sinto com esse sentimento confuso!
Não conhecia o livro "o deserto de tártaros", fiquei curiosa para ler, apesar dessa propaganda de querer terminar logo a leitura hahaahah Obrigada!
O que dizer quando termino chorando? Me tocou em lugares que sei nem dizer, continuando a conversa que tivemos essa semana, mas principalmente a dança da harmonia entre anestesia e realidade. Sério, é como se alguém conseguisse colocar em palavras algo que estava tentando elaborar. De um jeito poético, bonito. Obrigada por esse cartão, amiga. Ele me tocou um montão por aqui.
As conversas com você me incentivaram a trazer esses textos pro Cartão, sabia? Eles estavam escritos e escondidos porque me sentia muito sozinha tendo esses pensamentos. E quando conversei com você foi uma faísca de "poxa, talvez mais pessoas se sintam sozinhas e confusas que nem eu tendo esses pensamentos!". Obrigada pelo incentivo de sempre, Naná 💛 E saber que ele te tocou é um dos melhores elogios!
Sinto mt a droga do movimento.. O tédio sempre foi mt próximo pra mim da depressão e da ansiedade. Tenho real pavor e é triste dizer q desde criança. Sempre falei q o único lugar q conseguia ficar em paz sem fazer nada é na praia. Sou de sp mas comecei uma "vida nômade" q há anos queria tanto e fui pra cidades de praia. Hj me sinto ansiosa e inquieta na praia. Por mt tempo usei viagens como a minha salvação, meu pequeno milagre. Em períodos depressivos eu viajava e voltava outra, eu sabia q se tudo tivesse ruim eu poderia viajar e haveria algo que ainda me faria brilhar os olhos ou sentir mesmo. Dps da pandemia e de mts mudanças internas tive medo de voltar a viajar, de ir viajar e descobrir q não me dá mais essa sensação. Passei a ter ranço de hostel por ex kkk e fico em conflito com isso. Hj no início dessa vida nômade eu to com medo de estragar o q tanto amo que é o novo, a viagem, as experiências, como se a gnt fosse forçando a adrenalina pulando níveis mt altos até q a montanha russa mais radical do mundo já não dá mais frio na barriga. Dps q viaja o mundo e já passa a não ter mais tanta graça assim, o q vai ter? E confesso q dps de tanto tempo afirmando tudo o q eu não quero pra minha vida e gostando de qm sou, hj eu me pego recorrentemente pensando que só queria ter nascido uma pessoa mais tradicional, com meu trabalho, casa, família e seguindo o roteirinho de vida pré programada (q tantos nômades menosprezam e acabam incentivando na internet hehe), mas talvez com menos angústia
Êta Rafa, dilemão esse... Sem dúvidas seria muito mais confortável querer ter uma vida "tradicional", talvez se tivéssemos menos acesso a tudo que esse mundo tem de diferente e bonito teríamos menos ansiedade de movimento? Talvez? Não sei. E ver outras pessoas desbravando o mundo sempre com sorrisos nas redes sociais não deve ajudar.
Esse medo de estragar a viagem pra mim é sempre presente, até porque cada vez mais a transformo em trabalho, e isso muda a forma como viajo (o que evito, mas tem vezes que é necessário). Perder esse brilho na vida é muito triste, acho que precisamos estar constantemente buscando novos brilhos, mesmo que nem todos sejam uma "fogueira imensa", mas buscar pequenos brilhos. Falamos disso no último episódio do podcast Viajante Sem Pauta, sobre as dores do retorno de longas viagens. Talvez você goste desse episódio, viu? Teve um psicólogo na bancada fazendo reflexões fo-dás-ti-cas que podem te fazer refletir sobre a tua jornada 💛
Imagino que as percepções e experiencia mude mt quando envolve trabalho tb!! Vou ouvir o ep!! Meu namorado ouviu e já tinha me falado desse hahahah ❤️
Amei seus textos! Entendo muito o que diz sobre não querer ser a anestesia de alguém e viver esse conflito. Eu parei com o Instagram por conta disso, mas sinto que quero me expressar de outras formas. Não tenho respostas pra isso também, mas saiba que os seus textos me fizeram sentir acolhida em saber que não estou sozinha nesse sentimento 🤍
É um sentimento muito confuso esse de não querer ser anestesia para alguém, mas ao mesmo tempo querer um pouco da dose da anestesia de outros, né? Ainda estou tentando encontrar esse caminho pra continuar me expressando e compartilhando por essas telinhas. Me sinto menos sozinha com vocês se identificando também, obrigada, Raquel! 💛
Como eu amo seus textos.
Entendo, e compartilho desses mesmos pensamentos e sentimentos.
Feliz que gostou do texto, me sinto menos sozinha quando pessoas se identificam com esses sentimentos confusos 😊
Tocou demais em mim! Vivi muuuuito tempo anestesiada, aí passei por uma fase de excesso de realidade rsrs que me fez muito mal tbm. Agora tô buscando a tal da harmonia (obrigada por trazer a diferença com equilíbrio, vou aderir). Lindo texto! Toca a alma <3
Alanaaaa, tu por aqui! Pois é, mulher, acho que eu estava paralisada com o excesso de realidade, me fez mal também. Agora tô tentando encontrar essa harmonia pra vida ficar mais vivível. E que elogio lindo tocar a alma de alguém! 🥹💛
Lanna, me sinto caminhando junto da sua escrita nesses dias que preciso permanecer onde estou.
Ontem mesmo encontrei uma foto em que estava com meu mochilão nas costas e pensei que quero estar assim novamente, ajeitada para conhecer mais vidas por aí.
Mas por hora vou dosando as porções de anestesia e sobriedade como você muito bem colocou! Obrigada por compartilhar 💛
Ai Josi, a vida é muito doida né? Eu escrevi uns textos que quero compartilhar aqui ainda sobre essa ânsia que temos. Quando estamos parados muito tempo, queremos movimento. Quando estamos nos movimentando, temos saudades de estar paradas 🫠 No fim os dois são maravilhosos e amo, só tô aprendendo a dosar as porções. Feliz que se identificou!
Lana, ler isso trouxe um pouco de conforto. Ou desconforto. Me fez lembrar de um livro que queria ler o mais breve possível. "O deserto de tártaros".
Lana, ler isso trouxe um pouco de conforto. Ou desconforto. Me fez lembrar de um livro que queria ler o mais breve possível. "O deserto de tártaros".