Mongui, Colômbia jun/23 ☕ Sempre que vamos para uma cidade pequena, difícil de chegar, falamos que é “fim de mundo”. Mongui tinha tudo pra ser mais um fim de mundo, mas foi começo.
Ainda estou buscando essa resposta. Parece que é tão obvia para mim, quando sei que é isso que quero continuar fazendo. Sei que quero, mas não exatamente porquê quero - o motivo principal...
É, Brunno… a gente começa a viajar pelo diferente, pelo desconhecido, aventura… e chega uma hora que esse motor do “porquê” é necessário pra continuar na estrada. Espero que você encontre, sem pressa, com muita gentileza com você mesmo nessa busca 💛
Acho que esse é o equilíbrio que vou buscar construir: ter um cantinho pra ficar, e também sair pra viajar quando der na telha. Amo ter um lugarzinho com rede, hortinha, ter meus temperos na cozinhar. É isso, almas inquietas, mas que também gosta de ter a alma quieta de vez em quando hahaahahah 🥺🏠
Ai ai ai, eu resolvi aproveitar o intervalo no trabalho pra ler o seu texto. Grande erro, pois quando vi estava chorando e todo mundo que entrava na sala perguntava se tinha acontecido alguma coisa 🥹
Me identifiquei muito, principalmente na parte de se permitir aceitar ajuda. Isso é uma grande questão pra mim e que ainda não está pacificada...
Grande dia que apareceu pra mim, no Youtube, um vídeo de vc e do Richard em Bariloche. Agora vcs fazem parte da minha vida com seus vídeos, textos e reflexões, que me ajudam muito! Obrigada por existir 🤍
Isso de não pedir ajuda é uma lenda urbana tão forte dentro de nós que é difícil mesmo. Comecei a pedir mais ajuda, mais colo, e ainda não estou pacificada com esse assunto também. Sinto muito ter te feito chorar no trabalho (😂), só não vou negar que fiquei feliz porque voê também sentiu o que eu senti! Acho que só curando isso de "sermos autossuficientes" que vamos conseguimos construir redes. E eu que te agradeço por esse lindo comentário, Carol 💛
Aaaaah feliz demais que sentiu essa história dai, Faraó! Aos poucos tem mais desses momentos, e em outros (como no texto de hoje) é puro suco do caos emocional hahahaah equilíbrio é tu-dow nessa vida 🫰 obrigada, Faraó!
Fazia muito tempo que não lia um breve relato de viagem. Cansei um pouco de vídeos com a cara dos protagonistas sempre em primeiro. Cansei também de ver esses protagonistas com seus corpos em primeiro plano. Abracei o podcast hoje. De repente aparece um 'blog'. Meu formato preferido e que tinha esquecido. E vem com um relato seu, ainda. Melhor maneira pra inspirar a viajar. Obrigado Lana.
Eu te entendo sobre isso de cansar de ver as pessoas em primeiro plano. E, principalmente no vídeo, é TÃO difícil trazer as pessoas porque quem escolheu colocar a fuça na internet é quem cria, e nem todos ficam confortáveis (como eu, que ironicamente namoro um YouTuber hahahah). Sempre escrevi, mas tem alguns textos que merecem ser compartilhadas. E por isso nasceu o Cartão Postal, às vezes com histórias, outras com a confusão da vida, e até aleatoriedades e gafes da estrada. Espero que goste, Silvio, seja bem-vindo 💛
PS: Amei que você falou um "breve" relato de viagem, eu até cortei achando que tava longo demais hahahaahah
Nossa, me identifiquei com cada palavra! Sou filha de cidade grande também, a mesma que vc, SP, e de família pequena e não muito unida. Sinto que essa busca por comunidades foi o que mais me motivou a viajar. Morei um ano em um hostel na Austrália e não esqueço do dia que fui embora, chorei taaaaanto (outro ponto de conexão com vc haha) por ter vivido td aquilo que mais parecia a memória de um sonho do que uma realidade vivida por mim, mas também porque eu lembrei da minha vida num pequeno apê na zona leste de SP, onde eu sentia que vivia pra trabalhar e as voltas pra casa tinham ficado vazias e solitárias depois que terminei a faculdade, ainda que eu morasse com minha mãe e irmã....a incerteza do que viria depois me fazia pensar "eu nao quero voltar praquela vida". Ainda to nesse processo, buscando construir minha comunidade <3 Obrigada por compartilhar essa história tão linda!
Alanaaa, temos muito em comum! Entendo demais essa busca por uma comunidade, mas diferente de você a minha família é gigantes e muito unida. Eles são minha base, sem dúvida, mas eles escolheram chamar São Paulo de lar e eu não. Inclusive, a newsletter dessa semana é sobre voltar pra São Paulo e o caos emocional que isso me causa. A incerteza "do que vem depois" corrói a mente sempre que eu volto, tentando mudar isso. Feliz que gostou dessa história, achei que o mundo precisa saber dela 💛🥺 e bora construir nossa comunidade, nem que ela seja espalhada por ai!
Lannadocéu! Que começo :) chorei na primeira leitura, confesso. Reli pq queria deixar um comentário que de prima não saiu. Mexeu com umas coisinhas aqui dentro, sabe? Aquelas que nem sempre a gente quer ver. Obrigada por essa iniciativa que trouxe reflexão e tanto impulso pro meu caminho! Tô feliz demais de explorar esse canal e saber que ele há de estreitar tantas pontes e laços.
Beijoca carinhosa dessa leitoramiga que seguirá viajando contigo, agora ainda mais de pertinho!
Ai, Ju, abri caixinhas ai que estavam escondidas? Desculpas, essas caixinhas aqui também foram abertas na marra quando tava nessa praça hahahaahh feliz DEMAIS que disso saiu reflexões e impulso no teu caminho. Feliz demais em te ter aqui nessa rede, Ju, obrigada pelo apoio em mais esse projeto 🥹💛
Sabe o que é o mais legal para mim de te ler? Me sentir novamente em uma sala qualquer na Bahia , uma de nós em uma rede e a outra na mesa, com chá de camomila, muito provavelmente algo com abacate, ou pasta de amendoim... ou então um macarrão de arroz... e a gente tendo essas reflexões juntas! Delícia (ps: escrevi esse comentário ontem, mas não estava conseguindo postar... aí depois veio o brigadeiro, que eu NUNCA faço, e pensei "acho que fiquei com saudades dela mesmo"... por isso a foto!).
Ai, Carol, tu quer me fazer chorar mesmo, não é? Carrego um pouquinho de ti sempre comigo no pescoço com o Muiri (apelido do Muiraquitã hahahah). Sempre me lembrando de ti, das nossas conversas, e da nossa comunidade que criamos. Te amo demais, obrigada por me apoiar nesse projeto também e em tantos outros que eu invento hahahah inté mais, gema 🥹💛
Que história! Chorei junto com você Lanna. Acho que esse caminho de volta ao coletivo é tão importante! Também sinto esse vazio quando penso que conheço quase nada de quem habita atrás das portas do mesmo andar que eu moro. Mas não desisto. Sigo acreditando na força da comunidade e essa história encheu meu coração de esperança! Obrigada por compartilhar!
Tãaaaaaaaao feliz que essa história encheu teu coração de esperança, o que eu queria era que vocês sentissem o que eu senti ali mesmo 💛 Às vezes esquecemos, mas vem esses lembretes pra lembrar, e é importante não desistirmos meeeesmooooo!
Me identifiquei demais com seu texto. Eu sou de Santo André mas sempre morei na mesma casa, numa rua bem residencial, e qd mudei para um apto em SP eu comprei um presentinho para meus vizinhos para me apresentar e todos meus amigos disseram que eu era louca, que ninguém mais faz isso, que às vezes eles ficam anos morando num lugar sem saber o nome do vizinho de porta. Sofri muito em aceitar essa realidade e senti o tapa na cara com a frase da sua terapeuta. Recentemente fiz uma cirurgia e minha vizinha me ofereceu ajuda e eu fiquei o tempo todo dizendo que estava tudo bem, que não precisava de nada, mesmo qd eu realmente precisava. Acho que ainda preciso aprender essa parte de aceitar ajuda.
Aaaai Lari, difícil demais isso. Eu cresci em São Paulo, e lembro de sermos amigos dos vizinhos só no primeiro prédio quando eu era muuuito miúdinha. Com tantas mudanças, três crianças em casa, trabalho, afazeres domésticos, que tempo sobra também pra amigos, não é? E nossa, o tapa da minha psicóloga foi certeiro, porque claro que tem as barreiras da sociedade, mas e as barreiras que NÓS construimos? Espero que a gente consiga trabalhar esse nosso lado 💛 ah e obrigada pelo apoio e carinho de sempre, Lari 🥹
Sem dúvidas nenhuma, Gabi, esse amor de comunidade tem como encontrar em todos os lugares do mundo. Alguns tem que andar mais pra encontrar, outros menos. Animadíssima pra voltar pro Brasil e sentir mais esses "lembretes de nós" 💛
Ah, me emocionei demais com seu relato... Sabe que eu sempre pensei que minha vida seria melhor se eu tivesse viajado mais porque amo viajar! Por isso sigo voces viajantes nas suas andanças pelo mundo, é uma forma de conhecer e sentir os lugares... Mas lendo este seu relato da festa em Mongui, me deu um quentinho no coração de que sim, é muito bom viajar, mas é bom tambem ter raizes e se aprofundar numa comunidade. Ou seja, não tem caminho melhor ou pior, estamos todos em busca do que nos faz avançar como seres humanos complexos e mutantes... obrigada!
Acho doido como às vezes a gente fica sempre pensando nos "e se..." da nossa vida e se perde imaginando cenários. Li um livro recentemente que fala sobre isso, Biblioteca da Meia Noite. Uma mulher fica entre a vida e a morte e vai parar numa biblioteca com todos os possíveis livros da vida dela. E se eu tivesse seguido carreira de cantora? E se eu tivesse investido em minha carreira de atleta? E se eu não tivesse terminado aquele relacionamento? E se eu tivesse fugido de casa aquela vez que fiz as malas? É MUITO legal, e nos faz pensar na nossa vida atual como um lindo e importante "e se" também. E é isso, você queria viajar, eu queria ter uma comunidade... escolhas, cada uma com as partes boas e ruins 🥹 feliz que viu a beleza de ter criado raízes, Simone! 💛
Lanna, li todos os seus textos aqui e voltei neste porque foi o que mais mexeu comigo! Seus textos são maravilhosos, você escreve muito bem, parabéns pelo teu trabalho👏👏
Ultimamente tenho me sentido da mesma forma, não pertencente do lugar onde estou. Não sou nômade, mas minha família sempre se mudou muito. Quando sai de casa para fazer faculdade em outra cidade, mesmo não sendo o curso que queria (tentando seguir o “certo” a ser feito), acredito que aguentei porque eu pertencia a um grupo/movimento que estavam por mim e eu estava por eles, para passarmos por dificuldades e comemorar conquistas juntas. Até porque, tinha muita gente também era de fora.
Agora que todos seguiram seus caminhos e voltando pra cidade onde meus pais moram (que também não é onde criei raízes), caiu a ficha de estar meio solta, de ninguém estar por mim e eu não estar por ninguém.
A um mês atrás, estava em um trabalho que não faz sentido, que não traz senso de comunidade (acho que o clt faz um pouco disso) e em uma cidade que eu não pertenço.
Hoje troquei totalmente de área, trabalho como coprodutora de especialistas que querem transformar seu serviço para o digital, a partir de uma vontade de fazer algo grande, mas mesmo gostando disso, me deparo com o mesmo sentimento que tu trouxe no texto do forró, sobre não ter sentido o trabalho sempre ter que ser o protagonista da nossa vida. Achei que o meu sonho de passar da Engenharia para autônoma em marketing/didática fosse resolver todos os problemas, mas ainda sim me sinto solta no mundo. Ao mesmo tempo que quero fazer parte de um movimento grande ( de tanto colocarem isso na nossa cabeça), tambem gostaria de tirar o peso do trabalho da minha vida e levar ele para algo que eu apenas faço tarefas que facilitam um pouco o trabalho de outras pessoas. Junto com um mix da falta de ter pessoas que estão trabalhando com isso e poder compartilhar mais vivências e reflexões pessoalmente e não só no virtual (isso é influência do vídeo do Richard sobre nômades que desistem). Apesar de tudo, o clt tinha a possibilidade de ter um contato com grupos e eu sinto falta disso.
Enfim, só trouxe devaneios e confusões da alma para dizer que adorei esse novo formato do seu trabalho e por contribuir de um forma tão genuína com as reflexões que temos deste outro lado.
Delícia de texto, Lanna. Sensível e sensorial. Ahh, pode escrever bastante que a gente lê tudo até o final rs continue se empolgando 💜
Obrigada de novo, Elaine ❤ vou continuar me empolgando!
Ainda estou buscando essa resposta. Parece que é tão obvia para mim, quando sei que é isso que quero continuar fazendo. Sei que quero, mas não exatamente porquê quero - o motivo principal...
Lindo o texto!
É, Brunno… a gente começa a viajar pelo diferente, pelo desconhecido, aventura… e chega uma hora que esse motor do “porquê” é necessário pra continuar na estrada. Espero que você encontre, sem pressa, com muita gentileza com você mesmo nessa busca 💛
Uma delicia com você narra com um olhar tão amável. Obridada por compartilhar :)
Que comentário mais sensível, Lei💛 acho que realmente transbordei o amor que vi naquela praça de Mongui, feliz que você pôde sentir dai!
Li tudinho.
Também gosto de viajar. Mas adooooro ficar em casa. Acho que todo viajante é uma alma inquieta. É assim que me sinto.
Acho que esse é o equilíbrio que vou buscar construir: ter um cantinho pra ficar, e também sair pra viajar quando der na telha. Amo ter um lugarzinho com rede, hortinha, ter meus temperos na cozinhar. É isso, almas inquietas, mas que também gosta de ter a alma quieta de vez em quando hahaahahah 🥺🏠
Ai ai ai, eu resolvi aproveitar o intervalo no trabalho pra ler o seu texto. Grande erro, pois quando vi estava chorando e todo mundo que entrava na sala perguntava se tinha acontecido alguma coisa 🥹
Me identifiquei muito, principalmente na parte de se permitir aceitar ajuda. Isso é uma grande questão pra mim e que ainda não está pacificada...
Grande dia que apareceu pra mim, no Youtube, um vídeo de vc e do Richard em Bariloche. Agora vcs fazem parte da minha vida com seus vídeos, textos e reflexões, que me ajudam muito! Obrigada por existir 🤍
Isso de não pedir ajuda é uma lenda urbana tão forte dentro de nós que é difícil mesmo. Comecei a pedir mais ajuda, mais colo, e ainda não estou pacificada com esse assunto também. Sinto muito ter te feito chorar no trabalho (😂), só não vou negar que fiquei feliz porque voê também sentiu o que eu senti! Acho que só curando isso de "sermos autossuficientes" que vamos conseguimos construir redes. E eu que te agradeço por esse lindo comentário, Carol 💛
Que belo relato, envolvente. Gostei muito. Espero receber mais cartões postais como esse na minha caixa de e-mails. Vida longa a essa newsletter ;)
Aaaaah feliz demais que sentiu essa história dai, Faraó! Aos poucos tem mais desses momentos, e em outros (como no texto de hoje) é puro suco do caos emocional hahahaah equilíbrio é tu-dow nessa vida 🫰 obrigada, Faraó!
Fazia muito tempo que não lia um breve relato de viagem. Cansei um pouco de vídeos com a cara dos protagonistas sempre em primeiro. Cansei também de ver esses protagonistas com seus corpos em primeiro plano. Abracei o podcast hoje. De repente aparece um 'blog'. Meu formato preferido e que tinha esquecido. E vem com um relato seu, ainda. Melhor maneira pra inspirar a viajar. Obrigado Lana.
Eu te entendo sobre isso de cansar de ver as pessoas em primeiro plano. E, principalmente no vídeo, é TÃO difícil trazer as pessoas porque quem escolheu colocar a fuça na internet é quem cria, e nem todos ficam confortáveis (como eu, que ironicamente namoro um YouTuber hahahah). Sempre escrevi, mas tem alguns textos que merecem ser compartilhadas. E por isso nasceu o Cartão Postal, às vezes com histórias, outras com a confusão da vida, e até aleatoriedades e gafes da estrada. Espero que goste, Silvio, seja bem-vindo 💛
PS: Amei que você falou um "breve" relato de viagem, eu até cortei achando que tava longo demais hahahaahah
Nossa, me identifiquei com cada palavra! Sou filha de cidade grande também, a mesma que vc, SP, e de família pequena e não muito unida. Sinto que essa busca por comunidades foi o que mais me motivou a viajar. Morei um ano em um hostel na Austrália e não esqueço do dia que fui embora, chorei taaaaanto (outro ponto de conexão com vc haha) por ter vivido td aquilo que mais parecia a memória de um sonho do que uma realidade vivida por mim, mas também porque eu lembrei da minha vida num pequeno apê na zona leste de SP, onde eu sentia que vivia pra trabalhar e as voltas pra casa tinham ficado vazias e solitárias depois que terminei a faculdade, ainda que eu morasse com minha mãe e irmã....a incerteza do que viria depois me fazia pensar "eu nao quero voltar praquela vida". Ainda to nesse processo, buscando construir minha comunidade <3 Obrigada por compartilhar essa história tão linda!
Alanaaa, temos muito em comum! Entendo demais essa busca por uma comunidade, mas diferente de você a minha família é gigantes e muito unida. Eles são minha base, sem dúvida, mas eles escolheram chamar São Paulo de lar e eu não. Inclusive, a newsletter dessa semana é sobre voltar pra São Paulo e o caos emocional que isso me causa. A incerteza "do que vem depois" corrói a mente sempre que eu volto, tentando mudar isso. Feliz que gostou dessa história, achei que o mundo precisa saber dela 💛🥺 e bora construir nossa comunidade, nem que ela seja espalhada por ai!
Lannadocéu! Que começo :) chorei na primeira leitura, confesso. Reli pq queria deixar um comentário que de prima não saiu. Mexeu com umas coisinhas aqui dentro, sabe? Aquelas que nem sempre a gente quer ver. Obrigada por essa iniciativa que trouxe reflexão e tanto impulso pro meu caminho! Tô feliz demais de explorar esse canal e saber que ele há de estreitar tantas pontes e laços.
Beijoca carinhosa dessa leitoramiga que seguirá viajando contigo, agora ainda mais de pertinho!
Ai, Ju, abri caixinhas ai que estavam escondidas? Desculpas, essas caixinhas aqui também foram abertas na marra quando tava nessa praça hahahaahh feliz DEMAIS que disso saiu reflexões e impulso no teu caminho. Feliz demais em te ter aqui nessa rede, Ju, obrigada pelo apoio em mais esse projeto 🥹💛
Que maravilho ler essa história ♥️
Feliz demais que gostou, Rê 💛
Sabe o que é o mais legal para mim de te ler? Me sentir novamente em uma sala qualquer na Bahia , uma de nós em uma rede e a outra na mesa, com chá de camomila, muito provavelmente algo com abacate, ou pasta de amendoim... ou então um macarrão de arroz... e a gente tendo essas reflexões juntas! Delícia (ps: escrevi esse comentário ontem, mas não estava conseguindo postar... aí depois veio o brigadeiro, que eu NUNCA faço, e pensei "acho que fiquei com saudades dela mesmo"... por isso a foto!).
Ai, Carol, tu quer me fazer chorar mesmo, não é? Carrego um pouquinho de ti sempre comigo no pescoço com o Muiri (apelido do Muiraquitã hahahah). Sempre me lembrando de ti, das nossas conversas, e da nossa comunidade que criamos. Te amo demais, obrigada por me apoiar nesse projeto também e em tantos outros que eu invento hahahah inté mais, gema 🥹💛
Que história! Chorei junto com você Lanna. Acho que esse caminho de volta ao coletivo é tão importante! Também sinto esse vazio quando penso que conheço quase nada de quem habita atrás das portas do mesmo andar que eu moro. Mas não desisto. Sigo acreditando na força da comunidade e essa história encheu meu coração de esperança! Obrigada por compartilhar!
Tãaaaaaaaao feliz que essa história encheu teu coração de esperança, o que eu queria era que vocês sentissem o que eu senti ali mesmo 💛 Às vezes esquecemos, mas vem esses lembretes pra lembrar, e é importante não desistirmos meeeesmooooo!
Me identifiquei demais com seu texto. Eu sou de Santo André mas sempre morei na mesma casa, numa rua bem residencial, e qd mudei para um apto em SP eu comprei um presentinho para meus vizinhos para me apresentar e todos meus amigos disseram que eu era louca, que ninguém mais faz isso, que às vezes eles ficam anos morando num lugar sem saber o nome do vizinho de porta. Sofri muito em aceitar essa realidade e senti o tapa na cara com a frase da sua terapeuta. Recentemente fiz uma cirurgia e minha vizinha me ofereceu ajuda e eu fiquei o tempo todo dizendo que estava tudo bem, que não precisava de nada, mesmo qd eu realmente precisava. Acho que ainda preciso aprender essa parte de aceitar ajuda.
Amei a newsletter, continue, por favor!
Aaaai Lari, difícil demais isso. Eu cresci em São Paulo, e lembro de sermos amigos dos vizinhos só no primeiro prédio quando eu era muuuito miúdinha. Com tantas mudanças, três crianças em casa, trabalho, afazeres domésticos, que tempo sobra também pra amigos, não é? E nossa, o tapa da minha psicóloga foi certeiro, porque claro que tem as barreiras da sociedade, mas e as barreiras que NÓS construimos? Espero que a gente consiga trabalhar esse nosso lado 💛 ah e obrigada pelo apoio e carinho de sempre, Lari 🥹
Senti a emocão do que foi vivido pelas suas lindas palavras💫
Minha vontade de sair pra conhecer o Brasil é sentir o amor da comunidade, acho que isso tem aqui também 💫
Sem dúvidas nenhuma, Gabi, esse amor de comunidade tem como encontrar em todos os lugares do mundo. Alguns tem que andar mais pra encontrar, outros menos. Animadíssima pra voltar pro Brasil e sentir mais esses "lembretes de nós" 💛
Ah, me emocionei demais com seu relato... Sabe que eu sempre pensei que minha vida seria melhor se eu tivesse viajado mais porque amo viajar! Por isso sigo voces viajantes nas suas andanças pelo mundo, é uma forma de conhecer e sentir os lugares... Mas lendo este seu relato da festa em Mongui, me deu um quentinho no coração de que sim, é muito bom viajar, mas é bom tambem ter raizes e se aprofundar numa comunidade. Ou seja, não tem caminho melhor ou pior, estamos todos em busca do que nos faz avançar como seres humanos complexos e mutantes... obrigada!
Acho doido como às vezes a gente fica sempre pensando nos "e se..." da nossa vida e se perde imaginando cenários. Li um livro recentemente que fala sobre isso, Biblioteca da Meia Noite. Uma mulher fica entre a vida e a morte e vai parar numa biblioteca com todos os possíveis livros da vida dela. E se eu tivesse seguido carreira de cantora? E se eu tivesse investido em minha carreira de atleta? E se eu não tivesse terminado aquele relacionamento? E se eu tivesse fugido de casa aquela vez que fiz as malas? É MUITO legal, e nos faz pensar na nossa vida atual como um lindo e importante "e se" também. E é isso, você queria viajar, eu queria ter uma comunidade... escolhas, cada uma com as partes boas e ruins 🥹 feliz que viu a beleza de ter criado raízes, Simone! 💛
Lanna, li todos os seus textos aqui e voltei neste porque foi o que mais mexeu comigo! Seus textos são maravilhosos, você escreve muito bem, parabéns pelo teu trabalho👏👏
Ultimamente tenho me sentido da mesma forma, não pertencente do lugar onde estou. Não sou nômade, mas minha família sempre se mudou muito. Quando sai de casa para fazer faculdade em outra cidade, mesmo não sendo o curso que queria (tentando seguir o “certo” a ser feito), acredito que aguentei porque eu pertencia a um grupo/movimento que estavam por mim e eu estava por eles, para passarmos por dificuldades e comemorar conquistas juntas. Até porque, tinha muita gente também era de fora.
Agora que todos seguiram seus caminhos e voltando pra cidade onde meus pais moram (que também não é onde criei raízes), caiu a ficha de estar meio solta, de ninguém estar por mim e eu não estar por ninguém.
A um mês atrás, estava em um trabalho que não faz sentido, que não traz senso de comunidade (acho que o clt faz um pouco disso) e em uma cidade que eu não pertenço.
Hoje troquei totalmente de área, trabalho como coprodutora de especialistas que querem transformar seu serviço para o digital, a partir de uma vontade de fazer algo grande, mas mesmo gostando disso, me deparo com o mesmo sentimento que tu trouxe no texto do forró, sobre não ter sentido o trabalho sempre ter que ser o protagonista da nossa vida. Achei que o meu sonho de passar da Engenharia para autônoma em marketing/didática fosse resolver todos os problemas, mas ainda sim me sinto solta no mundo. Ao mesmo tempo que quero fazer parte de um movimento grande ( de tanto colocarem isso na nossa cabeça), tambem gostaria de tirar o peso do trabalho da minha vida e levar ele para algo que eu apenas faço tarefas que facilitam um pouco o trabalho de outras pessoas. Junto com um mix da falta de ter pessoas que estão trabalhando com isso e poder compartilhar mais vivências e reflexões pessoalmente e não só no virtual (isso é influência do vídeo do Richard sobre nômades que desistem). Apesar de tudo, o clt tinha a possibilidade de ter um contato com grupos e eu sinto falta disso.
Enfim, só trouxe devaneios e confusões da alma para dizer que adorei esse novo formato do seu trabalho e por contribuir de um forma tão genuína com as reflexões que temos deste outro lado.